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Ódio na internet: como combatê-lo

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Anonim

Já o dissemos várias vezes: estamos à altura do chapéu do ódio que corre nas redes sociais. Um ódio que assume as formas de machismo, racismo, bullying ou qualquer tipo de crítica - quase sempre anônima - na Internet. Os odiadores não são engraçados, são um flagelo. Pela natureza do nosso ambiente, enfatizamos a maneira como as mulheres são tratadas. Recentemente, falamos do “já chega” da influenciadora Lovely Pepa ou dos casos de críticas impiedosas e sem sentido a que muitas celebridades são submetidas, fenômeno conhecido como Woman Shaming, que às vezes assume formas tão absurdas quanto a crítica às mulheres. barrigas de mulheres grávidas famosas.

Por isso, ficamos muito felizes em conhecer iniciativas como o “We are more” que o Google lançou este ano, com a colaboração do Governo da Espanha, da FESP-UGT e da ONG Jóvenes y Desarrollo. Esta campanha visa sensibilizar os jovens e a sociedade em geral sobre o radicalismo violento e o discurso de ódio e promover mensagens positivas de tolerância e inclusão social. O projeto, que está trabalhando na formação de mais de 28 mil crianças e adolescentes por meio de oficinas em escolas e centros de todo o país, contou com o apoio de vários dos mais conhecidos criadores do YouTube da atualidade, que, infelizmente, são frequentemente vítimas de ataques de ódio em qualquer uma das suas formas.

Conversamos com MissBlackGlamour, Mad4Yu, Rayden e Ramia's Channel para descobrir como desativar os odiadores e o que fazer se formos vítimas desse ódio.

O que fazemos se sofrermos ódio nas redes sociais?

MissBlackGlamour e Mad4Yu são claros: ignore-os, é melhor ignorá-los. Rayden acrescenta que você tem que relatar: é superimportante "comunicar a um professor". É essencial estar ciente de que as vítimas do ódio não têm culpa ou fizeram nada de errado para se sentirem envergonhadas ou deslocadas.

O que podemos dizer a quem está espalhando esse ódio?

"A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando e tenha certeza de que todo o dano que você fizer voltará para você de uma forma ou de outra." MissBlackGlamour

“Abra a cabeça, leia mais, viaje mais, fale menos e ouça mais. Perceba que o mundo é maravilhoso porque cada um de nós é diferente, mas, ao mesmo tempo, somos todos iguais. " Mad4Yu

“Que motivos movem você? Visualize como você se sentiria se esse tipo de mensagem fosse enviada para sua irmã ou irmão mais novo. " Rayden

“Todos nós podemos nos expressar, mas também temos que saber fazer ou tentar da melhor maneira possível. Se não gostamos de algo ou de alguém, podemos usar esse tempo para outras coisas. Se existe algo no mundo online, é a variedade. " Canal de Ramia

Irmandade, o assunto mais moderno

Todas concordam que é importante divulgar o conceito de irmandade, explicar bem o que é e sempre promover a união entre as mulheres. Mad4Yu explica que é essencial criar influências positivas por meio de bons exemplos e belas histórias. A união entre mulheres é essencial. O Fundéu define o termo irmandade como válido para se referir, no movimento feminista, à relação de solidariedade entre as mulheres.

O que podemos fazer para educar os jovens contra o discurso de ódio?

Educadores da iniciativa Somos Más recomendam uma série de diretrizes para lidar com esses comportamentos.

  • Sensibilização. Ao mostrar exemplos que ocorrem nas redes sobre os danos causados ​​pelo discurso de ódio.
  • Prestação de contas. Você tem que relatar qualquer situação do estilo e conhecer os canais corretos.
  • Espaços para fazer isso. Por isso, é importante proporcionar aos jovens os canais adequados para denunciar esses comportamentos, bem como aos professores a criação de protocolos de ação.
  • Auto estima. É fundamental trabalhar a autoestima dos jovens. Se eles se valorizam, é mais fácil para eles fazerem um processo de autorreflexão e rejeitar as mensagens prejudiciais que chegam a eles.
  • Resolução de conflitos e assertividade. É importante ensinarmos os jovens a responder com firmeza diante das mensagens odiosas e a resolver os conflitos que as geraram.
  • Autocrítica. Algumas pessoas inseguras tendem a evitar refletir sobre seus comportamentos e pensamentos para evitar se sentir mal. Se formos capazes de refletir sobre nós mesmos, quando formos vítimas de discurso de ódio, iremos identificá-lo como prejudicial e rejeitá-lo.

Saiba mais sobre a campanha no site Somos más. Na foto acima você confere os Youtubers que já participaram do projeto.