A fadiga é, de acordo com vários relatórios publicados sobre COVID-19, o terceiro sintoma mais frequente entre as pessoas infectadas com o vírus. Segundo estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine , ocorre em 38% dos casos detectados, após febre (89%) e tosse (68%). Portanto, é uma grande preocupação para muitas pessoas que se sentem mais cansadas do que o normal. No entanto, não precisa necessariamente indicar a presença da doença no corpo. Na verdade, é raro que seja um sinal disso, a menos que seja acompanhado por mais sintomas associados.
“A fadiga geral por si só não é causa do coronavírus, a menos que seja acompanhada de outros sintomas, como febre alta e tosse”, explica o Dr. Ramón Vila-Rovira, fundador do Instituto Vila-Rovira de Madrid, e acrescenta: “Devemos também levar em consideração nosso estado normal. Se estamos sempre muito ativos e não nos cansamos no final do dia ou se no meio da tarde não agüentamos mais e precisamos descansar ”.
Por outro lado, há pessoas que abrandaram muito desde o início desta crise de saúde. Mover-se menos do que o recomendado também pode levar à fadiga e diferentes doenças musculares: “Pessoas muito ativas, que normalmente não param durante o dia, ficam em pé por muito tempo ou tendem a se exercitar muito, podem sentir dores musculares ou fadiga ao desacelerar . Isso se deve a tanto tempo sem atividade ”, declara.
Combata a fadiga com exercícios
Para combater essa sensação de cansaço e apatia, é aconselhável introduzir uma rotina de exercícios (dentro ou fora de casa) e, se possível, sempre ao mesmo tempo. Desta forma, nosso corpo se acostumará a gerar adrenalina e a estar sempre mais ativo. Você pode encontrar muitos tutoriais, como os de Patry Jordán, que o ajudarão a ser ativo e ficar em forma e se sentir muito melhor.
PROTOCOLO DE AÇÃO
Seguindo os protocolos de ação do Ministério da Saúde, caso se sinta fatigado e apresente algum outro sintoma, deve-se isolar e solicitar exames para confirmar ou descartar a presença do vírus. O que deve fazer? Se você tiver alguma dúvida, deverá ligar para o número de telefone de cada Comunidade Autônoma para atender as pessoas afetadas. Se os seus sintomas forem moderados, você provavelmente precisará ficar em casa e receber acompanhamento profissional por telefone. Se os sintomas persistirem ou piorarem, os especialistas avaliarão se você precisa ou não ser transferido para um hospital.
