Skip to main content

Câncer de mama: contamos os últimos avanços

Índice:

Anonim

Um diagnóstico mais fácil

A biópsia líquida é rápida e minimamente invasiva. Basta uma amostra de sangue para saber se existe câncer. A biópsia tradicional, por outro lado, analisa pequenas amostras do tumor para avaliar se ele apresenta certas mutações genéticas. Isso nos permite entender melhor o tumor e aplicar o tratamento mais adequado desde o início.

Nem todos os caroços são ruins

Um caroço na mama não é sinônimo de câncer de mama. Não se assuste, mas vá ao médico. Os tumores benignos podem se manifestar como um nódulo palpável, dor, secreção do mamilo ou alterações no formato da mama.

A causa mais comum de lesões benignas da mama é a anormalidade fibrocística, que afeta 60% das mulheres na pré-menopausa. Se você fez uma mamografia, vamos explicar como entendê-la aqui.

Quimio, mais preciso

A combinação de quimioterapia e imunoterapia permite que a quimioterapia seja direcionada apenas às células cancerosas. Isso aumenta a sobrevivência e reduz os efeitos colaterais.

O radio muito rapido

A braquiterapia envolve a colocação de uma fonte radioativa dentro ou muito perto do tumor para destruir as células cancerosas sem danificar os tecidos ou órgãos próximos. Dura quatro dias e os efeitos colaterais são poucos, mas é tão eficaz quanto a radioterapia tradicional na taxa de recaída, cura e sobrevivência.

A braquiterapia é tão eficaz quanto a radioterapia tradicional nas taxas de recaída, cura e sobrevivência

É mais fácil prevenir metástases

Os testes genômicos de tumores fornecem informações valiosas sobre o prognóstico de cada paciente e seu risco de recidiva, o que permite alterar a decisão inicial do tratamento em até 50% dos casos para encontrar o tratamento mais preciso.

Esses testes ajudam os médicos a identificar os pacientes que podem evitar a quimioterapia, uma vez que não apresentam risco de recidiva ou metástase.

Existem mais opções de sobrevivência

Embora o câncer de mama tenha se espalhado para outros órgãos, nem tudo está perdido. Os tratamentos mais inovadores (terapias alvo, inibidores de ciclina ou tratamentos hormonais) aumentam a sobrevida com uma boa qualidade de vida.

A imunoterapia estimula o sistema imunológico a combater o câncer. Tem se mostrado eficaz no melanoma e no câncer de pulmão e pode ser eficaz no câncer de mama mais agressivo.

Menos mastectomias são feitas

Atualmente, costuma-se optar pela cirurgia conservadora, que preserva a mama, ao invés da mastectomia. A cirurgia conservadora da mama é uma opção segura, desde que o tumor e os tecidos adjacentes possam ser completamente removidos e a radioterapia adequada seja planejada. O pós-operatório de cirurgia conservadora é mais suportável e apresenta menos problemas do que na mastectomia. O impacto na autoestima e na qualidade de vida é menor do que se a mama tivesse que ser removida.

Na Espanha, cerca de 26.000 casos são diagnosticados por ano, de acordo com a AECC. Cerca de 90% das mulheres sobrevivem

Gravidez e câncer? Não há aborto

É sem dúvida um dos desenvolvimentos mais recentes e promissores. Embora o câncer de mama durante a gravidez seja raro, hoje não é mais sinônimo de aborto. Um estudo realizado no Instituto Vall d'Hebron de Oncologia mostra que o câncer de mama pode ser tratado durante a gravidez sem colocar em risco o desenvolvimento do bebê.

O tratamento é o mais semelhante possível ao de uma paciente não grávida: cirurgia se necessário, quimioterapia a partir do segundo trimestre. A radioterapia e os medicamentos biológicos, que não foram estudados em mulheres grávidas, seriam evitados.

Você tem casos na família?

Um teste genético permite que você saiba exatamente se você é portador das mutações BRCA1 e BRCA2. Essas mutações apresentam um risco maior de desenvolver câncer de mama (65%) e de ovário (40%) do que outras mulheres que não possuem essas mutações.

Saber a existência da mutação ajuda a decidir se seguir controles frequentes ou optar por fazer uma mastectomia profilática que, nessas mulheres, reduz o risco de câncer de mama em 90%. Esta última opção é a da atriz Angelina Jolie, cuja mãe e tia morreram de câncer de mama.